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terça-feira, 24 de junho de 2008

O Bambo Embriagado

Lento assim, de
sorriso nunca
, chapéu fúcsia e
garrafa batizada com
água, ardente feita
dum sabor beijo

Num maço
Quatro cigarros
, nome no SPC
e chinelo haicai
fraquejando um
pastel de queijo

Vai lento, calçado
, vestido de mentira
, embriagado e

com fome

.
Alex Pinheiro

14 comentários:

  1. bellisimos las poesias. disfrute mucho de tu escritura. felicitaciones. guillermo

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  2. A pior parte é estar vestido de mentiras.
    O resto tem jeito.
    Beijo!

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  3. Olha, não entendi o porque do nome do blog, mas adorei todas as letras que li.

    Poemjas assim, dinâmicos eu adoro.
    Queria eu ter o talento para escrever alguns assim.

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  4. Lindo esse seu jeitinho de colocar a vírgula embaixo.

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  5. tipica cena de andarilhos de cidade grande. veio a minha cabeça a imagem de algumas pessoas que decoram a rua com tristeza.

    abraço meu caro.

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  6. não to emgriagada, mas to com fome.

    beijo

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  7. e quando chegar a decadência
    Bambo dará um samba.

    Beijos*

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  8. vai, com uma bolsa nas costas, carregado de verdades.

    poema que se preza, nao despreza o pensar.

    grande Alex.

    []´s

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  9. E são muitos que assim caminham.
    Beijs

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  10. Vigor e leveza, feito ventania que em voraz impulso baila folhas neste frenesi de des-equilíbrios.

    Muito bom voltar aqui!
    Voltei a escrever por lá.

    Meu abraço, poeta!

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  11. Nhai, "bambo embriagado"...
    Ler isso...mi faz lembrar uma triste cena uma vez ki presenciei, de uma senhora negando dar as mãos para um "andarilho", bem na hora do Pai-Nosso na missa...
    Algo ki me deixou super abatida...
    E no momento, com um ódio enorme da senhora...
    (suspiro) Eh fodah esse mundo ki vivemos... =/

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  12. O mais bonito é com certeza o chapéu fúcsia.
    Beijão.

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  13. lá vai...

    igual caramujo, carregando a casa nas costas, bem devagarzinho...


    beijos daqui...

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  14. guillermo:
    Gracias! Tengo la poesia en el coraçón...

    BABI SOLER:
    E quase que está,,, sempre!
    E jeito pro resto tá foda! rs

    Anônimo:
    Invento
    , uma vez dentro,
    é Vento
    Sopro irônico
    , vulgar e
    ácido de canseira...

    Gabriela:
    Esse "jeitinho de colocar a vírgula embaixo" é coisa que aprendi na blogosfera... é o muito de Pedro Pan que ficou em mim...

    Alexandre Guerra:
    Uma decoração urbanística que, se ausente, perde a poesia no concreto...

    Jana:
    Coisa que também embriaga! rs

    Alê:
    Sempre dá,,, pois que digo estar no contrasenso social, a arte...

    Múcio L Góes:
    Não despreza,,, tem pressa em se revelar, mas fica destorcido por aí, em interpretações particulares,,, com vida própria!

    .Ná.:
    Muitos!

    Clóvis:
    O desequilíbrio sagaz da urbaneidade que admiro em mínimas observações.
    E não é que vocÊ voltou!!! Que bom! rs

    Vanessa:
    Não acho que ele seja "fodah!"... Nesse desequilíbrio está a poesia. As coisas acontecem ao nosso lado,,, acontecem com a gente,,, são "a gente"...
    Vide bula!

    Gabriela Melo:
    Que é bonito mesmo! Deixa cabeça coberta em feira de domingo,,, e musica um verso com facilidade...

    Camilinha:
    Beeeem isso, Camilinha!
    Obrigado! rs

    ................

    Agradecimento especial às pessoas que frutificaram idéias por acá! Valeu!

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